Prólogo
Penso do que adianta escrever em forma de poesia, em versos, tudo o que eu um dia já senti... O que faz de mim um narrador ou um poeta interessante se tudo depende de algo... se meus poemas dependiam da vaga lembrança que eu tinha de você.
Vivi dias de ócio, com o mundo me esperando e eu ignorando a minha total capacidade de viver o presente.
No mar adentro
Que vivi
Nem os faróis
Trouxeram-me a luz
Para me avisar
Que deveria estar
Próximo do tempo
Presente.
Não recordo agora de como tudo começou ao certo. Talvez seja por isso que tenha decidido escrever. Foi o tempo, sempre é. O tempo mudou e eu não entendi o teu medo e então me vi questionando se te amei mais do que deveria e se o amor um dia fez parte da vivência... Acho que negligenciei os sinais e desalinhei a minha vontade da minha razão.
E agora, as minhas memórias
De você
Fitam o
Precipício.
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