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Mostrando postagens de agosto, 2019

Fragmentos

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 (Você pode ler isso ao som de: Fragments- Jaymes Young ) Pelas esquinas Dos bares Paixões repentinas são encontradas Na cidade barulhenta Dos olhares perdidos, O tempo incerto Parece cobrir a solidão. Ali, Bebemos, dançamos, cansamos Ao som da música que o rapaz bem na entrada tocava. Como dois desconhecidos Conversamos sentados naquele lugar Tínhamos tempo de sobra E espaço para aquilo Cada um com seus planos Em um lugar comum, As palavras transbordam E ela nem sequer sabe o meu nome. A luz daquele poste Iluminava a calçada E algumas pessoas se abrigavam da chuva. Conversa fiada De minutos intermináveis E imperceptíveis Fizeram com que Aquela noite fosse única, E nem toquei no cigarro. Do breve início De dia que começara azulado Que mal sabia eu, Traria, a partir dali, Noites de insônia Nos dias seguintes. Restam apenas sete estrelas Para sonhar e desejar Que ela fosse minha. E naquela volta A chuva na janela embaçada, Me deixou c

Prólogo

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    (Você pode ler isso ao som de Seabirds - Pizzagirl )       Penso do que adianta escrever em forma de poesia, em versos, tudo o que eu um dia já senti... O que faz de mim um narrador ou um poeta interessante se tudo depende de algo... se meus poemas dependiam da vaga lembrança que eu tinha de você.  Vivi dias de ócio, com o mundo me esperando e eu ignorando a minha total capacidade de viver o presente. No mar adentro Que vivi Nem os faróis  Trouxeram-me a luz Para me avisar  Que deveria estar  Próximo do tempo  Presente.        Não recordo agora de como tudo começou ao certo. Talvez seja por isso que tenha decidido escrever. Foi o tempo, sempre é. O tempo mudou e eu não entendi o teu medo e então me vi questionando se te amei mais do que deveria e se o amor um dia fez parte da vivência... Acho que negligenciei os sinais e desalinhei a minha vontade da minha razão. E agora, as minhas memórias  De você Fitam o  Precipício.

Notas de Sábado

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( Você pode ler isso ao som de  I Love You - Billie Eilish ) Vejo  a cadeira da cozinha Desocupada E o mural de avisos vazios Logo de manhã, Mistura de melancolia E distanciamento impreciso Não há nenhum barulho Não há som dentro de mim Agora, ecoa nós. Senti saudades por um breve Momento Aprendi a escrever poemas Lendo os versos intermináveis Do teu corpo Enquanto beijava desesperadamente O presente Sem visar um fututo, E sentada sozinha, Parece que o fim Nunca chega. Minhas ondas bateram Em seu peito Causando um movimento Irreversível. Vi você ir... E vi a saudade consumir O que havia em mim. Naquele dia, O verão acabou junto com O Café.